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Campanha no Centro de Convivência Cultural: Espaço referência em Campinas está abandonado há quase uma década

Apoiadores da campanha de Paulo Bufalo estiveram na feira de artes do Centro de Convivência para conversar com frequentadores e artesãos. Uma triste realidade ver de perto o crime que fizeram com o espaço do Centro de Convivência, ao deixar a manutenção de lado na área interna do teatro e no Teatro de Arena. O prédio como um todo sempre foi um local público muito frequentado por pessoas de todas as idades e diferentes gostos na área da cultura. As atividades incluíam apresentação de peças teatrais, espetáculos de dança, shows, exposições de filmes prestigiando artistas locais. Do lado de fora, a bela arquitetura do Teatro de Arena, com capacidade para abrigar 5 mil pessoas e que, além de cultura, foi palco de diversas manifestações políticas. Ocupações do espaço público que não foram prioridade nos últimos governos municipais.

Na contramão dos entraves governamentais, as lutas dos trabalhadores da cultura por meio do Fórum Permanente de Cultura de Campinas levaram a conquistas importantes para o setor na cidade. Em setembro a Câmara aprovou leis que criaram o Sistema Municipal de Cultura, o Plano Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Políticas Culturais. Campinas manterá pessoas que atuam no setor cultural expressando livremente sua cultura e ocupando seus territórios com arte.

Conforme  consta em publicação do Fórum nas redes sociais “A cultura precisou se organizar, protestar, reivindicar e exigir que fosse cumprido o pacto assinado que se comprometia com a criação deste Sistema. Muitas mãos teceram esse trabalho e hoje celebramos juntes a construção destes marcos legais, que irão servir como instrumentos para garantia de maior controle social na gestão pública da cultura. O trabalho segue e a estrada é longa, mas esse passo nos dá o fôlego, a esperança e a energia para seguirmos na luta por uma cidade que seja de todes”

Um debate que começou em 2013 com a Conferência Municipal e junto com o mandato do então vereador Paulo Bufalo (PSOL), que presidiu uma Comissão de Estudos para discutir o plano de fomento às artes da cena – teatro, dança, música e circo. Com o projeto de lei pronto, a prefeitura desistiu de assinar na última hora. A Comissão também realizou um grande debate com experiências da cidade de São Paulo e o encontro apontou a urgência da criação de uma política de Estado para o setor cultural em Campinas. Mesmo sem apoio da prefeitura, a boa experiência junto aos artistas fez o mandato de Paulo Bufalo iniciar debates sobre o plano de fomento ao audiovisual, que não foi possível concluir pelo término do mandato.

Para um novo mandato na Câmara Municipal, a candidatura de Paulo Bufalo propõe:

  • Continuar apoiando as iniciativas do Fórum Permanente de Cultura e contribuir na revisão do Plano Municipal, que tem duração de 10 anos.
  • Retomar a luta pela criação da lei municipal de fomento à cultura, uma lei baseada em fomento é diferente porque trabalha a política pública estruturada em investimento na pesquisa, na continuidade e no protagonismo das comunidades.

Incentivar o projeto Aldeias Culturais, apresentado por comunicadores e educadores da Associação Eccos baseado na organização coletiva para proporcionar um dia de atividades direcionadas à criança periférica, colocando a criança como protagonista.